Título: Toda Luz que não podemos ver
Editora: Intrínseca
Autor: Anthony Doerr
Páginas: 528
Classificação:
Sinopse: Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.
“Toda luz que não podemos
ver” é um livro que trata do tema que eu mais amo- Segunda Guerra Mundial-
quando li a resenha do livro, já fui correndo comprar, pois tinha que ler esse
livro logo. Era para eu ter escrito a resenha desse livro há um tempo, mas
ainda estava me recuperando da ressaca literária.
Então, “Toda luz que não
podemos ver”, narra a história de Marie Laure e Werner, duas crianças que vivem
em lados totalmente diferentes durante esta grande guerra, mas que ambos sofrem
bastante. Marie Laure é uma garota cega, de apenas 6 anos, ela vive com seu
pai, em Paris. Seu pai é um amor de pessoa, um dos melhores personagens que eu
vi no livro, ele faz uma maquete da cidade para que a filha decore todos os caminhos
da cidade e se torne uma pessoa independente. Não é um amor, leitores?. Já Werner é um órfão que vive com sua irmã,
chamada Jutta. Werner é um dos personagens que você também irá se apaixonar, um
garoto muito inteligente, que adora concertar rádios, mesmo sem ter nenhum
estudo sobre esta área, Werner se torna especialistas em rádios e graças a esse
talento, ele acaba conseguindo uma vaga na escola nazista.
- Quando perdi a visão, (…) as pessoas disseram que eu era corajosa. Quando meu pai foi embora, as pessoas disseram que eu era corajosa. Mas não era coragem; eu não tinha escolha. Acordo todos os dias e vivo a minha vida. Você não faz a mesma coisa?” – p. 468
O livro é dividido em capítulos
e cada capítulo é a visão de um personagem, podemos perceber, por exemplo, que
Marie é uma garota bastante determinada e Werner pretende correr atrás dos seus
sonhos e é um garoto que gosta sempre de ajudar as pessoas. O livro nos traz
também com tudo era antes da guerra, Marie sempre passava seus dias no Museu de
História Natural de Paris, onde seu pai trabalhava, apesar de ser cega, Marie é
uma garota bastante curiosa e que ama conhecer tudo sobre o Museu. Werner,
antes da guerra, vive em um orfanato e seu maior medo é ir trabalhar nas minas
de carvão, por isso ele estuda bastante para chegar a escola nazista.
Além de tudo, o livro nos fala também a importância do rádio durante a Segunda Guerra Mundial.
“Toda luz que não podemos ver”,
é um livro marcado por muitas emoções, que faz qualquer leitor derramar
lágrimas, é um livro que merece ser lido e que nos traz o lema: que apesar de
toda a guerra, ainda existem pessoas boas neste mundo e que o amor pode
transformar tudo. Demorei um pouco para
ler o livro, por causa dos estudos e tal, mas isso não fez com que o livro se
tornasse ruim, esse foi sem dúvida, um dos melhores livros de 2015 e que todos
devem ler.